sábado, 18 de maio de 2013

Festival da Canção

E neste momento a RTP1 transmite mais uma vez o Festival da Canção...
Confesso desde sempre ter sido telespectadora assídua de todos os Festivais, desde a apuração do nosso representante à final, das quais saímos sempre muito mal classificados. 
Este ano não levamos nenhum representante, e porquê? Fala-se de crise. E eu digo, não fomos sempre um país em crise? Onde está o país que descobriu meio mundo nas caravelas portuguesas? Que enfrentou mares e ventos? Onde está esse povo guerreiro? Vamos continuar a ser hipócritas e acabar com tudo? Principalmente com a cultura e aquilo que pode representar a nossa rica cultura e extraordinária história? E mostrar o quanto somos bons? 
Devíamos olhar para o passado e tentar ser de novo esse povo guerreiro agora, no presente. 

Porque é agora que vivemos, no presente. Somos um povo que ainda vive no passado e que ainda só sabe conjugar os verbos no pretérito imperfeito. Que saibamos conjugá-los mais vezes no presente do indicativo e que a juventude deste país não deixe este país à beira-mar plantado ser apenas isso, um país na cauda da Europa. 
Somos um povo bom, acolhedor, pessimista é certo, mas é a nossa herança, o nosso fado... não fujamos da nossa cultura, mas não a matemos!! Vamos cultivá-la e mostrar ao Mundo que também somos bons! 
Estou triste por não participarmos, porque vibrava como se fosse eu a estar em cima do palco... 
Para ser sincera as nossas últimas representações não me têm deixado completamente satisfeita, e já há dois que esperava ver o Rui Andrade a representar-nos na Eurovision..
E com isto deixo-vos com as músicas que para mim foram das melhores e que já nos representaram da melhor forma no Festival da Canção..

A começar pelas mais antigas...

Simone de Oliveira, Sol de Inverno, 1965 (das melhores de sempre!)
Madalena Iglesias, Ele e Ela, 1966
Eduardo Nascimento, O Vento mudou, 1967 (uma das minhas preferidas!)
Simone de Oliveira, Desfolhada, 1969 (gosto, gosto, gosto!)
Carlos Mendes, A Festa da Vida, 1972 
Fernando Tordo, Tourada, 1973
Paulo de Carvalho, E Depois do Adeus, 1974 (outras daquelas que todos os portugueses sabem, e que tem um enorme significado para o país!)
José Cid, Um Grande Amor, 1980
Carlos Paião, Playback, 1981 (o grande, que nos deixou cedo demais!)
Doce, Bem Bom, 1982 (um clássico!)
Armando Gama, Esta Balada que te dou, 1983
Maria Guinot, Silêncio e Tanta Gente, 1984 (que letra!)
Adelaide Ferreira, Penso em ti (eu sei), 1985
Dora, Não sejas mau para mim, 1986
Da Vinci, O Conquistador, 1989
Dulce Pontes, Lusitana Paixão, 1991
Dina, Amor de Água Fresca, 1992 (a canção do meu ano!)
Anabela, A cidade (até ser dia), 1993
Sara Tavares, Chamar a música, 1994 (basta dizer que é cantada pela Sara!)
Lúcia Moniz, O Meu Coração não tem cor, 1996 (a melhor classificação de sempre e merecida!)
Vânia Fernandes, Senhora do Mar, 2008 (um portento de voz e de canção!)
Flor-de-Lis, Todas as Ruas do Amor, 2009 (a minha preferida das mais recentes, sem dúvida!)
Filipa Azevedo, Há dias assim, 2010 (não gosto muito da rapariga mas a música era bonitinha!)


Para terminar, não nos esqueçamos que um povo culto é muito mais rico que um povo inculto que é extremamente pobre!




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