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domingo, 15 de setembro de 2013

A Gaiola Dourada.

Quando resumi a minha semana esqueci-me de um dos programas mais divertidos e em família que tive no domingo passado. 
Decidi pegar nas chaves do carro, levar a minha mãe e a minha irmã ao cinema mais próximo e ver o mais recente filme luso-francês... A Gaiola Dourada.
E se já ia com as expectativas ao mais alto nível, elas foram mais que superadas. Posso dizer-vos que filmes destes com bom argumento, excelentes actores e uma pitada de comédia à portuguesa, não existiam em Portugal. Quero dar os meus sinceros parabéns ao jovem realizador Ruben Alves, que pegou na belíssima história de vida dos seus pais, emigrantes em França, e criou esta bela história tão bem escrita e representada por actores como a Rita Blanco, que para mim é só uma das melhores actrizes que este país tem.
Todos nós temos alguém da família que seja ou que tenha sido uma "Maria" ou um "José" e é também por isso que este filme tem este impacto e este sucesso perante o espectador. Os meus avós maternos e a minha mãe foram emigrantes nos anos 70/80 na Alemanha e por isso esta história também me tocou porque revi muitos dos relatos e histórias dos meus avós em alguns aspectos do filme.
Não quero revelar muito mais sobre o filme, mas para quem ainda não viu, não percam esta oportunidade de ir ao cinema. É um filme que nos faz soltar muitas gargalhadas, mas também algumas lágrimas, porque representa a história do nosso povo, o nosso fado. 





quarta-feira, 14 de agosto de 2013

saudades de Itália.

Faz hoje um ano que estava eu a despedir do belo país que é Itália... Depois de 29 dias, partiríamos no dia 15 de manhã cedo e por isso ficámos a dormir no aeroporto nessa noite. Dormir não é de todo o verbo correcto, porque na verdade não dormimos, mas fizemos amizades com pessoas de diferentes culturas, não só nesse dia como em toda a viagem.
Coincidência ou não, hoje, dia de folga, fui a Lisboa e no metro sentei-me ao lado de um casal de turistas italiano e não resisti em meter conversa sobre uma questão que ambos falavam... 
Ficam as recordações. As boas, as muito boas, e as menos boas... mas fica uma certeza. 
Eu irei voltar àquele país. 


Firenze, a cidade onde passei o meu 20º aniversário... 
Mi manca l' Italia!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Quando se fala de crise.

"Estamos em crise", "não se pode porque os tempos são de crise", "não se faz porque estamos em crise", "Neste tempo em que a crise...".
Este início ou fim de frases começa a incomodar-me a sério.
Desliguei a televisão. Desligo sempre. Já só ligo para filmes e séries.
Bem sei que deveria como cidadã estar atenta à situação política e económica do meu país. Desisti. Assim como o meu país desistiu ou parece desistir dos jovens, do empreendimento jovem, de tudo o que leve a alguma melhoria, ainda que mínima. 
Sempre ouvi a minha avó dizer que do pouco se faz muito. E precisamos todos de fazer um pouco, o problema é que uns fazem muito e outros nada fazem. 
O grande problema na minha sincera opinião é que o que vivemos há muitos anos é um grande crise de valores. 
O grande esforço deveria partir do próprio governo, mas isso não acontece. De facto deve ser difícil largar todas as regalias, mordomias e elevados ordenados. Quando o governo der o exemplo eu também o darei, até lá continuarei a ignorar tudo o que a este assunto diz respeito. Não gosto de desistir mas desisti de tentar entender alguma coisa.