quinta-feira, 11 de abril de 2013

Os divórcios.

Hoje de manhã, numa estação de metro em plena hora de ponta encontro um senhor, com os seus 40 anos, a chorar que nem um cachorrinho abandonado, e confesso que me toca quando vejo alguém a chorar sozinho nestas circunstâncias. Pensei em tudo naquele momento, falar ou não com o senhor, seguir ou não o meu caminho... ainda faltava uns 5 minutos para o metro chegar e pensei que se calhar não faria mal abordar o senhor e perguntar se precisava de ajuda. Assim fiz. Depois de uma curta conversa entendi o significado da palavra família. Estava a chorar o facto de a mulher o ter abandonado e de não o deixar ver a filha. E se pensam que as famílias disfuncionais são aquelas com menos posses económicas e estatuto social, desenganem-se. Pelo que percebi ele era enfermeiro e a mulher era professora. 
Eu só tenho 20 anos, e a minha experiência em matéria sentimental não é muita. Mas acho que nestes casos a maior injustiça que se pode cometer é deixar as crianças nesta situação. São sempre quem mais sofre.


1 comentário:

  1. Concordo em absoluto,em caso de divorcio o homem ou a mulher podem ser muito maus um para o outro e tudo mais,mas nunca em situação nenhuma se deve colocar uma criança nessa situação.

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