sexta-feira, 7 de junho de 2013

dissertações sobre o amor.

A ânsia de escrever é maior.
Os sentimentos são ainda mais elevados e emergentes do que pensava.
Não sei. Nunca saberei nada.
Vivo entre a partitura e a música, entre o amor e a amizade.
Não sei sentir. Mas sinto que é grande.
Grande como o amor deve ser.
Grande como é a música.
Grande como os olhares penetrantes que me elevam a alma e que mexem com aquilo que é mais profundo no meu ser: a minha essência, a minha autenticidade.
Sou autêntica na vida, mas sinto que ainda não encontrei a autenticidade no amor.
Se queria? Não sei. Talvez. Nunca saberei até a encontrar.
Se gostava de a encontrar? Sim, gostava.
Gostava de saber se já o encontrei. Gostava de o conquistar, de o saber conquistar.
Conquistar pela forma mais subtil e autêntica.
Pela essência do meu ser.
Pela simplicidade de existir.
Pela forma como encaro o outro.
Pela forma como encaro a vida.
No fim, sorrio. Imóvel.
Como se sempre tivesse sorrido dessa forma.
Mas choro.
Choro as lágrimas que não chorei quando a tristeza se apoderou da minha alma e o meu corpo não expeliu o sentimento de mágoa, de fragilidade, de vulnerabilidade.


4 comentários:

  1. E quando a autenticidade do amor nos absorve...sabemos no momento...e é fantástico...adoro ler-te!

    Bjs
    maria

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    1. é tão bom ler comentários como o teu Maria, muito muito obrigada, de coração :)
      Beijinhos!

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